Esse ano eu comprei mais camisetas do que qualquer outro ano. Em grande parte
porque eu decidi ir em todos os shows que eu pudesse.
Com o ano se encerrando, esse me pareceu um bom momento pra rever as camisetas
que eu colecionei ao longo do ano e ver a história que elas contam. Então aqui
vai minha retrospectiva de 2025 por meio de camisetas:
Seguindo a ordem da esquerda superior até a direita inferior:
- Linha 1, Coluna 1: Março. Fui no show do Three Days Grace e Disturbed. Three
Days Grace era minha banda favorita na adolescência, e no dia do show eu
descobri que o Adam Gontier, o cantor, que tinha saído da banda muitos anos
antes, tinha acabado de voltar pra banda. Esse show foi um sonho realizado pro
meu adolescente interior.
- 1-2: Março. Eu vi uma pessoa vestindo essa camiseta numa foto de um grupo de
voluntariado que eu participava e na hora perguntei onde eu podia comprar uma.
Inclusive eu comprei duas extras pra dar de presente pra amigos. Ela é de
longe minha camiseta mais popular, já recebeu elogios em muitas ocasiões e uma
vez até alguém pediu pra tirar foto dela. Segue o link da loja caso também
tenha se interessado:
https://mtpfriends.bigcartel.com/product/what-s-more-punk-adult-t-shirt
- 1-3: Abril. Fui num evento social no bairro e vi uma banda local que era bem
boa chamada Lolux.
- 1-4: Maio. Fui no show do Bloc Party no Forest Hills Stadium. Eu saí dele um
pouco decepcionado com a qualidade do som mas foi divertido mesmo assim. Fora
que graças a esse show eu descobri Forest Hills, que é um bairro bem caricato
difícil de acreditar que faz parte da cidade de Nova Iorque (NYC).
- 2-1: Junho. Wonderville é simplesmente meu lugar favorito em NYC. Eles
definem o lugar como "O lar para jogos arcade feitos independentemente no
Brooklyn". Ele tem uma estética bem estilo cyberpunk, todos os jogos podem ser
jogados de graça, e eles frequentemente fazem eventos únicos, desde
livecoding (música gerada por código ao vivo), até game jams e torneios de
beyblade. Essa camiseta foi feita pra comemorar o aniversário de 6 anos do
lugar. Acabei não indo na festa, mas peguei a camiseta algumas semanas depois
quando levei um amigo, que estava visitando NYC, lá para apresentar o lugar,
algo que já se tornou uma tradição pra mim (esse é o terceiro amigo visitante
que levo lá).
- 2-2: Junho. Fui no show do Godspeed You! Black Emperor em Norwalk, CT. A
viagem de 1 hora de trem até uma cidade pequena contribuiu pra experiência. O
show foi muito único, o palco era muito escuro, projeções de filme em preto e
branco selecionadas a dedo eram passadas na parede de trás, e o som alternava
entre silêncios solitários e barulhos opressivos de guitarras e violinos
distorcidos. Escute Sleep
para ter uma ideia do som, mas ver ao vivo foi outra coisa.
- 2-3: Julho. Fui em um show ao vivo do Welcome to Night Vale no Brooklyn. Eu
escutava esse podcast durante a faculdade, então foi bem nostálgico ouvir de
novo, e ver ao vivo, com interações com a plateia, tornou ele ainda mais
divertido.
- 2-4: Julho. Fui no show do Creed no Jones Beach Theater. A casa de show era
linda, ao ar livre e de frente para o mar, e foi ótimo ouvir Creed ao vivo.
Esse foi o primeiro show que eu fui com a minha mãe e o fato de termos ido de
trem e ficado em um hotel até o dia seguinte tornou esse passeio uma pequena
viagem de férias.
- 3-1: Julho. Eu amo post-rock, e shows pequenos, então apesar de só ter
escutado um álbum do We Lost the Sea há muitos anos atrás, eu não podia perder
a oportunidade de vê-los de perto por apenas 25$. Foi incrível, esses shows
pequenos são os melhores.
- 3-2: Agosto. Em contraste, pouco depois eu paguei 171$, os tickets de show
mais caros da minha vida, para ver Linkin Park no Prudential Center em Newark.
A vista era boa, mas meu assento era tão alto que eu me senti desconectado do
show. Além disso, apesar de essa camiseta ser, pela etiqueta, do mesmo tamanho
que eu sempre compro, ela é gigantesca.
- 3-3: Agosto. Fui de novo no Forest Hills Stadium, dessa vez para ver Black
Keys com um amigo. Começou a chover bastante (irônico, dado o texto da
camiseta) pouco depois que eles começaram a tocar, mas por sorte parou de
chover a tempo para o show prosseguir, apesar de ter sido um pouco mais curto.
- 3-4: Setembro. Fui ver Breaking Benjamin e Three Days Grace (de novo!). Apesar
de ser minha banda favorita na adolescência, ver TDG essa segunda vez foi
muito pior e me fez pensar que não vale a pena ver a mesma banda duas vezes.
Eles tocaram praticamente as mesmas músicas, e dessa vez tinham um telão atrás
mostrando visuais bem toscos claramente gerados por IA. Ainda bem que Breaking
Benjamin foi fantástico e fez o show valer a pena.
- 4-1: Outubro. Na noite anterior de eu ir viajar, eu vi Anamanaguchi no
Brooklyn Steel. Eu só conhecia duas músicas deles, e eles só tocaram uma
delas, mas eu gostei bastante do álbum novo deles que conheci no show. Eles
também tocaram Hopes and Dreams do Undertale para homenagear o aniversário do
criador do jogo que era naquele dia, e como eu sou muito fã da música do
Undertale, isso tornou esse show ainda mais único e inesquecível.
- 4-2: Outubro. A maior parte de outubro eu passei viajando de carro com um
amigo pela Califórnia como mencionei no artigo "Música do Mês: Christopher Cross - Sailing". Foram
muitas maravilhas naturais, mas minha preferida foram as sequoias que vimos no
Parque Nacional das Sequoias. Por isso aproveitei pra passar na lojinha de
presentes onde comprei uma camiseta (e pins!) pra ter uma recordação desse
lugar incrível.
- 4-3: Novembro. E para finalizar o ano, vi Of Monsters and Men no Brooklyn
Paramount com a minha namorada. O pit estava bem cheio então era um pouco
difícil de ver às vezes, mas o lugar era lindo e nos divertimos. Essa camiseta
é de manga longa, a primeira que eu compro em mais de dez anos, e é tão linda.
Acho que é minha camiseta favorita do ano.