Retrospectiva de 2025 com camisetas

Traduções: English (en)
Data de publicação: 29/12/2025
Categorias: roupa

Esse ano eu comprei mais camisetas do que qualquer outro ano. Em grande parte porque eu decidi ir em todos os shows que eu pudesse.

Com o ano se encerrando, esse me pareceu um bom momento pra rever as camisetas que eu colecionei ao longo do ano e ver a história que elas contam. Então aqui vai minha retrospectiva de 2025 por meio de camisetas:

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Seguindo a ordem da esquerda superior até a direita inferior:

  • Linha 1, Coluna 1: Março. Fui no show do Three Days Grace e Disturbed. Three Days Grace era minha banda favorita na adolescência, e no dia do show eu descobri que o Adam Gontier, o cantor, que tinha saído da banda muitos anos antes, tinha acabado de voltar pra banda. Esse show foi um sonho realizado pro meu adolescente interior.
  • 1-2: Março. Eu vi uma pessoa vestindo essa camiseta numa foto de um grupo de voluntariado que eu participava e na hora perguntei onde eu podia comprar uma. Inclusive eu comprei duas extras pra dar de presente pra amigos. Ela é de longe minha camiseta mais popular, já recebeu elogios em muitas ocasiões e uma vez até alguém pediu pra tirar foto dela. Segue o link da loja caso também tenha se interessado: https://mtpfriends.bigcartel.com/product/what-s-more-punk-adult-t-shirt
  • 1-3: Abril. Fui num evento social no bairro e vi uma banda local que era bem boa chamada Lolux.
  • 1-4: Maio. Fui no show do Bloc Party no Forest Hills Stadium. Eu saí dele um pouco decepcionado com a qualidade do som mas foi divertido mesmo assim. Fora que graças a esse show eu descobri Forest Hills, que é um bairro bem caricato difícil de acreditar que faz parte da cidade de Nova Iorque (NYC).
  • 2-1: Junho. Wonderville é simplesmente meu lugar favorito em NYC. Eles definem o lugar como "O lar para jogos arcade feitos independentemente no Brooklyn". Ele tem uma estética bem estilo cyberpunk, todos os jogos podem ser jogados de graça, e eles frequentemente fazem eventos únicos, desde livecoding (música gerada por código ao vivo), até game jams e torneios de beyblade. Essa camiseta foi feita pra comemorar o aniversário de 6 anos do lugar. Acabei não indo na festa, mas peguei a camiseta algumas semanas depois quando levei um amigo, que estava visitando NYC, lá para apresentar o lugar, algo que já se tornou uma tradição pra mim (esse é o terceiro amigo visitante que levo lá).
  • 2-2: Junho. Fui no show do Godspeed You! Black Emperor em Norwalk, CT. A viagem de 1 hora de trem até uma cidade pequena contribuiu pra experiência. O show foi muito único, o palco era muito escuro, projeções de filme em preto e branco selecionadas a dedo eram passadas na parede de trás, e o som alternava entre silêncios solitários e barulhos opressivos de guitarras e violinos distorcidos. Escute Sleep para ter uma ideia do som, mas ver ao vivo foi outra coisa.
  • 2-3: Julho. Fui em um show ao vivo do Welcome to Night Vale no Brooklyn. Eu escutava esse podcast durante a faculdade, então foi bem nostálgico ouvir de novo, e ver ao vivo, com interações com a plateia, tornou ele ainda mais divertido.
  • 2-4: Julho. Fui no show do Creed no Jones Beach Theater. A casa de show era linda, ao ar livre e de frente para o mar, e foi ótimo ouvir Creed ao vivo. Esse foi o primeiro show que eu fui com a minha mãe e o fato de termos ido de trem e ficado em um hotel até o dia seguinte tornou esse passeio uma pequena viagem de férias.
  • 3-1: Julho. Eu amo post-rock, e shows pequenos, então apesar de só ter escutado um álbum do We Lost the Sea há muitos anos atrás, eu não podia perder a oportunidade de vê-los de perto por apenas 25$. Foi incrível, esses shows pequenos são os melhores.
  • 3-2: Agosto. Em contraste, pouco depois eu paguei 171$, os tickets de show mais caros da minha vida, para ver Linkin Park no Prudential Center em Newark. A vista era boa, mas meu assento era tão alto que eu me senti desconectado do show. Além disso, apesar de essa camiseta ser, pela etiqueta, do mesmo tamanho que eu sempre compro, ela é gigantesca.
  • 3-3: Agosto. Fui de novo no Forest Hills Stadium, dessa vez para ver Black Keys com um amigo. Começou a chover bastante (irônico, dado o texto da camiseta) pouco depois que eles começaram a tocar, mas por sorte parou de chover a tempo para o show prosseguir, apesar de ter sido um pouco mais curto.
  • 3-4: Setembro. Fui ver Breaking Benjamin e Three Days Grace (de novo!). Apesar de ser minha banda favorita na adolescência, ver TDG essa segunda vez foi muito pior e me fez pensar que não vale a pena ver a mesma banda duas vezes. Eles tocaram praticamente as mesmas músicas, e dessa vez tinham um telão atrás mostrando visuais bem toscos claramente gerados por IA. Ainda bem que Breaking Benjamin foi fantástico e fez o show valer a pena.
  • 4-1: Outubro. Na noite anterior de eu ir viajar, eu vi Anamanaguchi no Brooklyn Steel. Eu só conhecia duas músicas deles, e eles só tocaram uma delas, mas eu gostei bastante do álbum novo deles que conheci no show. Eles também tocaram Hopes and Dreams do Undertale para homenagear o aniversário do criador do jogo que era naquele dia, e como eu sou muito fã da música do Undertale, isso tornou esse show ainda mais único e inesquecível.
  • 4-2: Outubro. A maior parte de outubro eu passei viajando de carro com um amigo pela Califórnia como mencionei no artigo "Música do Mês: Christopher Cross - Sailing". Foram muitas maravilhas naturais, mas minha preferida foram as sequoias que vimos no Parque Nacional das Sequoias. Por isso aproveitei pra passar na lojinha de presentes onde comprei uma camiseta (e pins!) pra ter uma recordação desse lugar incrível.
  • 4-3: Novembro. E para finalizar o ano, vi Of Monsters and Men no Brooklyn Paramount com a minha namorada. O pit estava bem cheio então era um pouco difícil de ver às vezes, mas o lugar era lindo e nos divertimos. Essa camiseta é de manga longa, a primeira que eu compro em mais de dez anos, e é tão linda. Acho que é minha camiseta favorita do ano.